A produção global de carnes em 2021 deverá somar 346 milhões de toneladas, alta de 2,2% em relação a 2020, refletindo recuperação na produção da China e expansões no Brasil, Vietnã, Estados Unidos e União Europeia, disse a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).
A produção global de carne bovina deverá somar 72,4 milhões de toneladas, 1,2% superior à registrada em 2020. A produção de carne de aves é estimada em 135,2 milhões de toneladas, aumento de 1,3% na comparação anual. A produção de carne de ovinos deve chegar a 16,5 milhões de toneladas, alta de 1,3%.
Na Austrália e na Argentina, a produção de carnes deve cair em 2021, devido aos esforços de reposição do rebanho e baixa disponibilidade de gado para abate.
O aumento de custos de grãos, secas, limitada disponibilidade de boi para abate e restrições relacionadas à Covid-19 deverão continuar impactando partes da África, Ásia, América Latina e Caribe.
A FAO espera que o comércio global de carnes em 2021 some 41,9 milhões de toneladas, com alta de 0,4% em relação ao registrado em 2020, já que aumentos nas exportações de carnes bovina e de aves devem ser quase totalmente anulados pelo declínio no comércio de carnes suína e ovina.
“O comércio global de carnes deverá ser liderado pela China, com compras totais excedendo 11 milhões de toneladas, induzidas pela continuidade do grande déficit de carne e pela demanda por reabastecimento de estoques estratégicos, apesar do crescimento da produção doméstica”, disse a FAO.
O comércio global de carne bovina deverá somar 12 milhões de toneladas em 2021 (+1,1% ante 2020), o de carne de aves é estimado em 15,6 milhões de t (+0,9%), o de carne suína deve chegar a 12,8 milhões de t (-0,6%) e o de carne ovina é esperado em 1,1 milhão de t (-0,8%).
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Fonte: https://www.carnetec.com.br/Industry/News/Details/99684
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