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Restrição Argentina à exportação de carnes abre oportunidade para outros países

 

Galit Ronen, embaixadora de Israel na Argentina, disse: “Se não podemos saber que vão nos vender carne regularmente, vamos procurar outros lugares." Durante uma conversa com a Ordem dos Advogados de La Plata, ela destacou que "não pode ser que toda vez que a Argentina tenha vontade, Israel fique sem carne". Israel é o segundo maior importador de carne argentina depois da China.
 
Segundo a Câmara de Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da República Argentina (Ciccra), Israel adquiriu 11.095 toneladas nos primeiros três meses de 2021, ou seja, 32% a mais que no mesmo trimestre de 2020 (7,6% da total). Foram faturados US $ 76,4 milhões por essas vendas (+ 24,6% ao ano). Nessas vendas, o preço médio caiu 5,6% ao ano e ficou em 6.882 dólares por tonelada.
 
Com uma extrema-direita ascendente, o continente europeu já vem proibindo o abate de animais sem insensibilização prévia, inviabilizando os protocolos religiosos Halal e Kosher, já que os animais precisam ser sacrificados cumprindo determinados preceitos da lei judaica e dos rituais islâmicos. Isso abre uma janela de oportunidades para a exportação de carne Kosher para Israel de países como Brasil, por exemplo, cuja qualidade da carne vem aumentando progressivamente.
 
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