As exportações de carne bovina do Brasil para a China devem
ser retomadas em breve, após terem sido suspensas no sábado (04) devido a dois
casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), segundo empresas e
analista do setor.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) emitiu parecer
na segunda-feira (06) informando que a análise dos casos de EEB no Brasil
estava “resolvida”, o que colabora para a normalização dos embarques.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
anunciou no sábado que havia identificado dois casos atípicos da doença
conhecida como “Mal da Vaca Louca” em Mato Grosso e Minas Gerais. A confirmação
dos casos resultou na imediata suspensão temporária das exportações de carne
bovina do Brasil para a China, seguindo as regras do acordo comercial entre os
dois países.
As exportações brasileiras de carne bovina somaram 211,85
mil toneladas em agosto, a primeira vez em que o país ultrapassou 200 mil
toneladas exportadas em um mês, disse a Associação Brasileira de Frigoríficos
(Abrafrigo).
O Brasil se beneficiou da diminuição da oferta no mercado
internacional, com a redução das exportações argentinas, devido à política de
combate à inflação local, e da Austrália, onde o rebanho ainda não se recuperou
de sucessivas perdas em razão de secas e enchentes, disse a Abrafrigo em
comunicado.
O volume de embarques do produto em agosto foi 11% superior
ao registrado no mesmo mês do ano passado. A receita com as exportações somou
US$ 1,175 bilhão, alta de 56%. O faturamento acumulado com os embarques é 15%
superior ao do ano passado, a US$ 6,26 bilhões. China e Hong Kong continuam
sendo os principais destinos da carne bovina brasileira, respondendo por 59% da
receita e volume exportados.
Na segunda posição, os Estados Unidos compraram 66,47 mil
toneladas do produto brasileiro no acumulado do ano, aumento de 92,7%. Em
seguida, o Chile importou 62,62 mil t (+24,4%), o Egito adquiriu 35,49 mil t
(-54,9%), as Filipinas, 35,49 mil t (+38,3%), e os Emirados Árabes Unidos,
29,06 mil t (+13,5%).
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Fonte: https://www.carnetec.com.br/Industry/News/Details/101148 e https://www.carnetec.com.br/Industry/News/Details/101133
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